O medo da violência está adoecendo as crianças – com dificuldade para compreender a realidade, elas sofrem cada vez mais
O medo da violência está adoecendo as crianças – com dificuldade para compreender a realidade, elas sofrem cada vez mais

Jan 18, 2018

Seres humanos e o mundo são feitos de contrastes. Bem e o mal, certo e errado, paz e guerra e, cada vez mais perto da gente, a violência, ao invés da tranquilidade. Até aqui nenhuma novidade.

 Acontece que o grande problema da insegurança está se apresentando mais fortemente nos consultórios médicos, onde muitos pacientes são crianças assustadas. A dura realidade se expõe em todo canto e Pará de Minas não foge à regra, segundo atestam vários psicólogos.

 Mesmo no mundo infantil, cercado de ilusões e uma realidade totalmente diferente dos adultos, elas ouvem e enxergam tudo ao redor. Assim vão ficando atemorizadas, portanto, cabe aos pais a responsabilidade de orientá-las sem causar traumas. Você sabe fazer isso? Teste seus conhecimentos!

 JÁ APRENDEU A DOSAR INFORMAÇÃO? Deixe que as perguntas dos filhos direcionem a quantidade de informação a ser oferecida. Expor demais os fatos, sobretudo para os pequenos, causa confusão mental. Mas tenha paciência, porque crianças e jovens nem sempre falam de seus sentimentos prontamente.

 JÁ SE DEU CONTA QUE É DIFÍCIL PARA AS CRIANÇAS ENTENDER COMPLETAMENTE CAUSA E EFEITO? Como os pequenos acreditam que personagens estão mesmo dentro da tv, que quem tem capa voa e que os animais falam, a conversa precisa ter palavras escolhidas cuidadosamente, de modo que compreendam que as restrições dos pais é para proteção delas.

 JÁ REVIU PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA? Isso inclui medidas de segurança na escola, em casa e em outros espaços frequentados mais assiduamente. Ajude seu filho a identificar ao menos um adulto na escola e na comunidade a quem elas podem recorrer se vierem a se sentir em risco ou ameaçadas.

 Não se pode esquecer que conscientizar as crianças sobre algum assunto, sobretudo desagradável como esse, pode demorar. Mas é possível chegar a um meio-termo entre o medo e a segurança, entre uma vivência descontraída e alguns cuidados a ter. Importante mesmo é ela perceber que não está sozinha.


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